Páginas

segunda-feira, 2 de julho de 2012

DIAGNÓSTICO DE AUTISMO DEPENDE MUITO DA OBSERVAÇÃO FAMILIAR


         Como não há exames específicos para a detecção do transtorno, e suas causas são desconhecidas, o relatório familiar é a maior base do diagnóstico autista.

            Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID). Essa é a classificação dada pela Associação Americana de Psiquiatria para o autismo, patologia categorizada pelo desenvolvimento anormal do indivíduo, e que se manifesta geralmente até os três primeiros anos de idade, quando a criança começa a mostrar perturbação nas interações sociais, comunicação e comportamento.

            Estima-se que existam no Brasil cerca de 100 mil pessoas com autismo. Alguns autores apontam que a cada 10 mil nascidos, 21 bebês sejam autistas (sendo 4 a 5 vezes maior em meninos, em relação às meninas), mas a indicação da incidência do TID tem variado em função do aprimoramento dos meios de investigação e de rigor em classificar alguém como autista, já que seu comportamento pode ser meramente reflexo da influência de seu ambiente.

            Sendo assim, diagnosticar o autismo é tarefa delicada, e geralmente muito embasada pelo depoimento familiar da pessoa. Atualmente, exames bioquímicos, cromossômicos e eletroencefálicos ajudam a esclarecer o quadro, já que algumas crianças autistas apresentam aumento dos ventrículos cerebrais que podem ser vistos na tomografia cerebral computadorizada (em adultos, as imagens de ressonância magnética podem mostrar anormalidades cerebrais adicionais), mas tais resultados servem apenas de amparo.

            De causa desconhecida, estudos indicam que o autismo pode ser em parte, genético. Isso porque nos casos de gêmeos idênticos, ambos tendem a apresentar a desordem comportamental. Os principais sintomas a serem observados é a dificuldade de reconhecer a estímulos auditivos e visuais e a expressar comunicação corpórea. A criança autista também não interage em jogos em grupo, evita o contato no olhar e tem uma anormalidade específica em expressar e reconhecer emoções. Entretanto, o nível de inteligência não é, necessariamente, atingido, já que nos casos de autismo, a inteligência fica entre a subnormal e acima do normal, com maior sucesso em tarefas que requerem memória simples. Além desses sintomas, o autista tende a sofrer de fobias, perturbações do sono e da alimentação e crises de choro ou de agressão (tanto ao próximo, como de autolesão). É importante salientar que nem todos os autistas apresentam todos esses sintomas associados, e que a patologia não compromete a expectativa de vida.

       Crianças autistas com inteligência subnormal, avaliadas em testes padrão e com resultados de QI abaixo dos 50 pontos, provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral. Já as crianças com QI considerado normal se beneficiam de educação regular, porém, inclusiva, e psicoterapia. A Fonoterapia é indicada e indicada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia.

COMO SABER SE A CRIANÇA TEM AUTISMO?

·         Geralmente, a criança apresenta, pelo menos 50% dos sintomas abaixo relacionados, e que podem variar de acordo com a intensidade e a idade;
·         Dificuldade em interagir com outras pessoas;
·         Repetição de gestos idênticos;
·         Resistência a mudar de rotina;
·         Risos ou choro inapropriados;
·         Tem algumas fobias, e por outro lado, não teme os perigos;
·         Pouco contato visual;
·         Pequena resposta aos métodos normais de ensino;
·         Aparente insensibilidade à dor;
·         Ecolalia (repetição de palavras ou frases);
·         Conduta reservada;
·         Dificuldade em aceitar carinho;
·         Hiper ou hipo atividade física;
·         Angústia sem razão aparente;
·         Age como se não ouvisse;
·         Apego inapropriado e objetos;
·        Habilidades motoras e atividades motoras desiguais, e dificuldade em expressar suas necessidades (usa sinais para os objetos em vez de palavras).

Fonte:Mundo da Inclusão

MARA GRABILLI APRESENTA RELATÓRIO FAVORÁVEL À CRIAÇÃO DE POLÍTICAS PARA AUTISTAS


Emocionada, deputada fez a leitura do texto durante Audiência Pública que discutiu a situação do autista no Brasil. Duas emendas foram acrescentadas ao relatório.
A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) apresentou nesta quinta-feira seu relatório a favor da proposta que cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Ela é relatora do Projeto de Lei 1361/11, do Senado, na Comissão de Seguridade Social e Família.
Mara Gabrilli sugeriu duas emendas ao texto. A primeira busca garantir a existência de centros de educação especial para estudantes com transtornos mais severos, além das escolas de educação regular inclusivas. “Podemos garantir que pessoas com deficiências diferentes sejam tratadas de formas diferentes”, afirmou.
A segunda alteração proposta pela deputada é a inclusão no Código Penal (Decreto-lei 2.848/40) de pena de 6 meses a 2 anos para quem utilizar castigo corporal ou ofensa psicológica em crianças e adolescentes com deficiência como forma de correção.
A deputada teve a oportunidade de fazer a leitura do Relatório durante Audiência Pública realizada na manhã desta quinta-feira, pela Comissão de Direitos Humanos e Minoria, que discutia a situação do autista no Brasil. Foi um momento extremamente emocionante, uma vez que tal Projeto de Lei é defendido pela comunidade autista como sendo o grande marco legal que transformará a situação do autista no Brasil.
O Relatório é uma peça que cuida de abordar tanto o contexto de exclusão histórica quanto os pontos mais relevantes do PL. Nesse sentido é um Relatório "educativo", e foi muito elogiado pelos deputados e deputadas presentes à Comissão.
Na opinião da parlamentar, as pessoas autistas muitas vezes são desassistidas por não serem consideradas com deficiência pelos governantes ou pelos legisladores. O projeto equipara os autistas a pessoas com deficiência.

CIA, SONY E NINTENDO INVADIDA POR HACKER COM SÍNDROME DE ASPERGER


Ryan Cleary, um jovem de 20 anos que sofre do Síndrome de Asperger, uma variável do autismo, invadiu sites de grandes companhias pertencentes à Sony, Nintendo, EveOnline e Bethesda. Juntamente como ele na acusação estava o seu amigo Jake Davies, que também confessou no tribunal ter realizado um enorme número de ataques a sites ingleses e americanos.
Além do sistes supre mencionados foi também invadido o site da CIA, da Agência Central de Inteligência norte-americana, do News Internacional, do serviço de saúde nacional americano, 20th Century Fox, entre outros menos conhecidos.

domingo, 23 de janeiro de 2011

FILME SOBRE JOVEM ASPIE SELECIONADO PARA CONCORRER AO OSCAR



Suécia: Simple Simon
O filme pré-selecionado sueco é a única comédia da leva. Dirigido por Andreas Öhman, o filme conta a história de Simon, um jovem de 18 anos que sofre da síndrome de Asperger. Ele gosta do espaço, de ciência e de círculos, mas não consegue entender sentimentos. Ao ver sua vida transformada em caos após seu irmão entrar em depressão após o término de um namoro, Simon embarca em uma missão para conseguir a namorada perfeita pro seu irmão. Simon não entende nada de amor, mas tem um plano cientificamente perfeito.

TRAILER

quinta-feira, 2 de setembro de 2010